A verdade é intragável, por isso eu bebo, bebo MENTIRA ahahahahahha
Tem horas que sou insuportavelmente sincera, na busca da justiça, na exigência do cumprimento da palavra dita, do compromisso afirmado e da audácia dessa minha independência de "poder" dizer o que penso e sinto. Na maioria das vezes eu não o faço com intenção de meter o dedo na ferida de ninguém, acho indecente quem usa da fragilidade de outro. Vai lá que só de falar daquilo que a maioria se cala, já é uma ousadia, como se fosse "falar demais" = "falar a verdade" ou no mínimo, não ter dificuldade de falar sobre as coisas. Isso não implica que eu não tenha medo de me confrontar com várias verdades minhas, tenha medo de perguntar ao outro se me ama, medo de ser criticada.
Normalzinha, mas acima de tudo não me entendo se me ocultar, se não mostrar quem sou. Foi tanta luta, tanto "amasso terapêutico" pra me descobrir e ainda bem que gostei do que descobri, principalmente porque consegui me descobrir, não reparem, é um redemoinho de palavras mesmo. Mas PQP, depois de ser zumbi com medo do mundo, descobri que do outro lado existia uma mulher que quando se viu inteira no espelho, sorriu de felicidade, chega de trevas, nuvens e ausência. Foi assim que comecei a brilhar (risos) sem precisar aparecer na TV, mas a auto-descoberta parece a tal da endorfina da corrida (essa eu nunca consegui encontrar correndo). A gente acredita que toda a dor, todo o desconhecido que te oprime e angustia é um poço sem fundo, e não o é, lá atrás se esconde uma pessoa cheia de coisas boas, positivas e o mundo se abre em possibilidades quando se aprende a ir se reavaliando crenças e valores.
Normalzinha, mas acima de tudo não me entendo se me ocultar, se não mostrar quem sou. Foi tanta luta, tanto "amasso terapêutico" pra me descobrir e ainda bem que gostei do que descobri, principalmente porque consegui me descobrir, não reparem, é um redemoinho de palavras mesmo. Mas PQP, depois de ser zumbi com medo do mundo, descobri que do outro lado existia uma mulher que quando se viu inteira no espelho, sorriu de felicidade, chega de trevas, nuvens e ausência. Foi assim que comecei a brilhar (risos) sem precisar aparecer na TV, mas a auto-descoberta parece a tal da endorfina da corrida (essa eu nunca consegui encontrar correndo). A gente acredita que toda a dor, todo o desconhecido que te oprime e angustia é um poço sem fundo, e não o é, lá atrás se esconde uma pessoa cheia de coisas boas, positivas e o mundo se abre em possibilidades quando se aprende a ir se reavaliando crenças e valores.
Uma vez numa festa, rodinha de amigas casadas, eu a solteira e desempedida, até bem dentro da moral e classe , falei uma besteira maliciosa, e veio um coro de sussurros tipo envergonhados com minha fala. Algumas eu tinha boa intimidade, outras a gente nem precisa ter, basta uma boa percepção. Aí, não me calei: _Eu assumo o pouco que faço, vocês imaginam que minto e faço mais do que digo, mas...vocês que nada falam, devem fazer bem mais do que faço e digo!
Quanto mais fui me buscando, mais estava fugindo de um mundo que me pressionava a mostrar minha sensibilidade, ficou em parte mais confortável essa busca interior, intelectual e psico-espiritual e fui meio que me afastando , me protegendo, mas essa solidão imposta , acredito hoje, tenha tido 2 bons motivos: Primeiro eu fui me enriquecendo, me nutrindo , me dando conteúdo para que pudesse compreender minha história e despertando também quem sabe muito do que já tinha de conhecimento anterior, era uma forma de me dar colo, de abrandar minhas dores e de ampliar meu mundo, podendo assim ajudar pessoas a despertar também, Segundo , creio que todo esse movimento veio após algumas perdas e cortes que vivi, muito creio que me colocar solitária no mundo e assim mergulhar em mim mesma e me encontrar, me fortalecendo, daí, exatamente nesta fase atual, esteja eu preparada para ficar de pé, firme e carregando meus medos à frente, encarando minha realidade, talvez somente agora, eu possa lidar com tudo esse sentimento e findar aqueles medos insondáveis.
Ainda me sinto dividida entre a enorme irritação da mentira e da fuga das pessoas em se buscarem, lutarem por si mesmas e a extrema compaixão, e até digo sinceramente, da dor que percebo quase dentro de mim e por isso da compaixão que me faz calar a boca da verdade, talvez não possa ser eu quem tem que desbravar esse caminho, acredito mesmo, como observadora das pessoas, que na maioria das vezes só me resta acompanhar os movimentos, não interferir quando o outro me impede de mostrar-lhe. Só posso dizer que me sinto mal com essa minha garganta entalada...
2 comentários:
Sócia *.*
A verdade é algo que alguns não dizem nem a si mesmo. Sabe aquela coisa da "menina feia" que sonha ser miss, e ninguém diz nada a ela, nem o espelho...
Verdade é pra quem tem nervos de aço.
E há diferença entre ser sincero, honesto...
SINCERO diz o que sente.
HONESTO diz o que pensa.
E tanto um como o outro são indesejáveis numa sociedade onde cada vez se vive mais de aparência.
Beijokas
♥
Minha flor venusiana, o caos não é a sociedade, ela por si só se resguarda na hipocresia e falsas aparências para poder sobreviver, mas sim a menina feia que não saberá que será feia a vida toda se não descobrir o que tem belo existe nela além da aparência.
Sonhar todos nós sonhamos, mas acreditar nas mentiras ou não buscar nossas verdades e passam à margem da consciência da graça de ser "ser humano", sua capacidade de se auto-transformar.
Beijo
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